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Voltar Publicado em: sexta-feira, 24 de abril de 2020, 2h48

ABCS reforça prioridades da Suinocultura perante o Covid-19 na Câmara Setorial do MAPA

Setor solicitou prioridade ao Ministério para a abertura de novas linhas de crédito

 

A Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) participou, nesta quinta-feira (23/04) da primeira reunião online da Câmara Setorial de Aves e Suínos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(Mapa). O encontro teve como foco as ações da pasta em meio à pandemia da COVID-19. A ABCS priorizou a necessidade de abrir novas linhas de crédito com intuito de gerar capital de giro ao suinocultor.  Ainda na pauta da reunião, foi tratado sobre as exigências do Ministério Público do Trabalho aos frigoríficos quanto a adequações trabalhistas.

A reunião contou com a presença do Luís Rangel, diretor do departamento de estudos e prospecção e representante do Mapa na Casa Civil para debater as questões causadas pela crise no setor agropecuário. Na oportunidade, o servidor destacou a importância de manter a cadeia alimentar funcionando e entender os entraves de cada segmento, nesse período de crise. “Fizemos um levantamento por meio das Câmaras Setoriais e estamos monitorando os pontos críticos de cada setor para assim estudarmos as políticas públicas que serão feitas por meio do governo federal com intuito de amenizar os impactos negativos”, disse Rangel.

A consultora governamental da ABCS, Ana Paula Cenci, explicou que a entidade estima uma queda de 20 a 30% no volume de abate dos suinocultores independentes sendo que o preço pago a este suinocultor também caiu nas últimas semanas. “Calculamos que o impacto gerado pela COVID-19 é principalmente para os suinocultores independentes, que são em torno de 733.400 matrizes, representando 30% da produção suinícola brasileira”.

Na oportunidade Cenci apresentou aos membros da Câmara dados que mostram a necessidade de a pasta disponibilizar a Linha de Retenção de Matrizes à suinocultura. O pleito já foi protocolado no Mapa, em meados de abril, e sugere o valor de R$1.704,00 por matriz, o que representa R$ 1,25 bilhão, por um período de três meses. Ainda, segundo os cálculos da equipe técnica da ABCS, o tempo de 90 dias foi sugerido pois é o padrão utilizado pelo governo para rolagem de dívidas e também é o prazo para que os produtores realizem colheita da segunda safra de milho.

Para o presidente da Comissão de Aves e Suínos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Iuri Machado, a possibilidade de oferecer carne suína na merenda escolar também é uma forma de apaziguar os impactos. “Temos que achar meios de abrir um canal de comercialização já que o suinocultor independente tem hoje uma perda de 40% do valor vendido do seu suíno e não tem sinal algum de estabilização desse mercado”.

Câmara Setorial de Aves e Suínos elege novo presidente

Ricardo Santim da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) foi eleito para ser o presidente da Câmara Setorial de Aves e Suínos e contou com apoio do presidente da ABCS, Marcelo Lopes.  Santim explicou que a sua gestão será embasada em união, ou seja, unindo todos os elos da cadeia para atuarem junto ao MAPA e fomentar o crescimento do setor.

O mandato da Câmara é de 2 anos e Santim foi o único nome sugerido para a presidência e contou com o apoio dos demais membros.

 

Fonte: ABCS