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Voltar Publicado em: sexta-feira, 27 de agosto de 2021, 3h10

O Chef de cozinha Jimmy Ogro defende a gastronomia como instrumento de educação sobre a carne suína

Parceiro da ABCS, Jimmy é presença confirmada na Semana Nacional da Carne Suína pelo segundo ano consecutivo 

Apaixonado por carne suína, o chef de cozinha Jimmy McManis, mais conhecido como Jimmy Ogro pelas participações no programa Mais Você, ao lado de Ana Maria Braga, entrou como parceiro da ABCS pela primeira vez durante a Semana Nacional da Carne Suína (SNCS) de 2020, atuando no treinamento das redes de varejo participantes. Este ano Jimmy é novamente presença confirmada na nona edição desta iniciativa da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), que acontece de 1 a 17 de outubro. Emblemático quando se trata de carne suína, o chef carrega essa bandeira no corpo em três tatuagens. Uma delas, uma retícula da década de 20, que mostra como os cortes suínos eram selecionados nos açougues da época. “Essa tatuagem fala muito sobre a minha relação com a carne suína, quando me perguntam qual é a melhor parte do porco, respondo que todas elas são boas. Sempre achei o porco muito mais gostoso, mais fácil de mastigar, uma proteína mais elegante, delicada, e também mais saborosa”, explica.

Essa relação com a carne suína já é antiga. Jimmy traz a proteína como herança de sua terra natal, Houston, no Texas. Filho de pai americano e mãe brasileira, ele incorporou desde cedo a cultura norte-americana em relação à carne suína, já que o país é um dos que mais consomem carne suína no mundo. “A minha família sempre gostou muito de carne suína, a minha mãe adora porco e nas festas americanas sempre temos uma grande variedade dessa proteína”, conta Jimmy. Ao chegar ao Brasil, ainda na infância, acompanhado da mãe e do irmão, ele se surpreendeu ao constatar que aqui as coisas eram um pouco diferentes, mas logo achou um jeito de integrar essas duas culturas assim que começou a cozinhar. 

“A cultura brasileira é muito rica e diversa, são 26 estados com culinárias totalmente diferentes, mas no Sudeste a gastronomia mineira se popularizou bastante, e o mineiro prepara porco como ninguém.” Incorporando as duas tradições, um dos pratos que ele mais gosta de cozinhar é a costelinha suína, a preferida dos mineiros, que gostam dela bem macia, e a tradicional costelinha de churrasco com barbecue americana. “Preparo a costelinha na mesma textura mineira, e acrescento um glaceado de barbecue feito com algum ingrediente nosso, como o café, o melado de cana ou a cachaça, de uma forma mista, que aproxima técnicas de fora com ingredientes brasileiros, e isso é muito maneiro”, ressalta. 

Com 51 anos de idade, tendo aprendido a cozinhar com a mãe e aperfeiçoado essa habilidade ao longo da vida cozinhando para os amigos durante o colégio e a faculdade, Jimmy enxerga a culinária como uma forma de reunir pessoas. “A comida para mim é um evento para ficar junto. É muito o que o Cortella fala, ninguém faz churrasco com uma costela que demora 9 horas para assar, para ficar 9 horas esperando a carne. É para passar 9 horas junto de quem você gosta. A comida é isso, é mesa, é o fogo ancestral, a cultura, e o que fez com que virássemos uma sociedade.” 

E para além disso, o chef vê a gastronomia como instrumento de educação. “Muitos brasileiros têm receio de carne suína pois durante 60 anos aprenderam uma série de mitos. São duas ou três gerações que cresceram acreditando que o porco está ligado a doenças, que é uma carne gorda, que ele chafurda na lama, e que come lavagem, quando sabemos muito bem que as coisas não são dessa forma. Por isso, o trabalho de educação realizado por chefs que se dedicam a trabalhar mais ou exclusivamente com a carne suína e que trazem não só o alimento, mas a informação junto com ele é fundamental, e para isso temos uma biblioteca enorme de conhecimento reunida pela ABCS, com todo o peso e a força da associação.”

Jimmy se junta a esta missão educativa da ABCS na construção da temática desta edição da SNCS, “Churrasco com carne suína já é de casa!”, já que foi fundamental na elaboração de parte do conteúdo sobre o assunto, com dicas sobre tempero, cortes e muitas outras informações que irão conquistar o consumidor durante a campanha.

O chef defende também a ideia de alimentar a informação em todas as etapas do processo, abrindo as portas das granjas. “Temos o conceito farm to table que aproxima os consumidores, e temos também o turismo gastronômico. Podemos investir nisso, abrir as portas das fazendas, trazer grupos de turistas e cozinheiros, que são intermediários nessa cadeia de processamento. É o cozinheiro que vai falar ao consumidor sobre aquele produto, e a partir disso vamos capilarizando a informação. É um trabalho de formiguinha, mas é consistente e permanente. A experiência fica gravada pois a memória visual é muito mais potente que qualquer outra”, conclui. 

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, reforça a importância de ter um chef tão envolvido no valor da gastronomia e na versatilidade da carne suína, dentro da SNCS, ainda mais com essa capilaridade que o Jimmy Ogro tem junto aos brasileiros. “Ele fala com propriedade, humor e nos provoca a experimentar novos sabores com a nossa proteína. O churrasco com carne suína terá ainda mais admiradores durante a SNCS 2021. Fazemos questão de trabalhar e fazer parcerias com profissionais que se alinham ao nosso propósito de levar todas as qualidades da carne suína ao consumidor. ”