Voltar Publicado em: sexta-feira, 28 de maio de 2021, 3h02
ABCS celebra novas áreas livres de febre aftosa sem vacinação
MAPA anuncia os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso como zonas livres de febre aftosa sem vacinação
Mais uma conquista para a pecuária brasileira, para suinocultura nacional e consequentemente para todos os produtores brasileiros! Na última quinta-feira (27), a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) participou do evento online realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que teve como objetivo anunciar os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso como zonas livres de febre aftosa sem vacinação.
O reconhecimento foi concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) durante a 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE. A Ministra Tereza Cristina reforçou o empenho dos pecuaristas brasileiros e de toda a cadeia produtiva das carnes bovina e suína, em cumprir as normas sanitárias, e dos estados no fortalecimento dos serviços veterinários. “O reconhecimento da OIE significa confirmar o elevado padrão sanitário da nossa pecuária e abre diversas possibilidades para que o Ministério da Agricultura trabalhe pelo alcance de novos mercados para a carne bovina e carne suína do Brasil, assim como pela ampliação dos tipos de produtos a serem exportados aos mercados que já temos acesso”, disse a Ministra.
Além da presença da Ministra, o evento contou com participação de parlamentares, Governadores e dirigentes de Federações. Para o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, estamos vivendo um marco para a sanidade brasileira, tendo em vista que esse reconhecimento é mais uma porta que se abre para o Brasil exportador de carne. “Além de abrir mercado poderá melhorar o preço pago pelas carnes bovina e suína brasileira; uma grande conquista para o produtor e para o Brasil”.
Na cerimônia a equipe da Pasta explicou que para realizar a transição de status sanitário, os estados e regiões atenderam requisitos básicos, como aprimoramento dos serviços veterinários oficiais e implantação de programa estruturado para manter a condição de livre da doença, entre outros, alinhados com as diretrizes do Código Terrestre da OIE. Segundo a diretora técnica da ABCS, Charli Ludtke o anúncio atesta a união de esforços e qualidade entre os serviços veterinários oficiais e o setor privado quanto a implementação do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA). “Um trabalho em conjunto, e no qual os produtores passam a ser os maiores vigilantes deste importante status sanitário que conquistamos, e sendo mais um marco importante para a comercialização e exportação.”
Mais um estado no Bloco zona livre de Peste Suína Clássica
Para a suinocultura a conquista foi ainda maior, pois o Paraná também recebeu o reconhecimento como zona livre de Peste Suína Clássica (PSC) independente, ou seja, foi oficializada uma nova rezonificação para área livre de PSC. Ludtke complementa dizendo que essa rezonificação da área livre de PSC (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e agora o Paraná) é muito importante para a manutenção das exportações, mas que o controle e erradicação da PSC na zona não livre, é uma das prioridades da ABCS.