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Voltar Publicado em: sexta-feira, 27 de março de 2015, 5h35

Fórum de Bem-Estar e Integração da ABCS irá regionalizar debate

Fórum de Bem-Estar e Integração da ABCS irá regionalizar debate

A região sul será a primeira beneficiada pela iniciativa que integra o PNDS

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) lança, no próximo mês, o Fórum de Bem-Estar e Integração que vai regionalizar os debates e orientar representantes da categoria sobre boas práticas agropecuárias e legislações relacionadas. A região sul é a primeira beneficiada pela iniciativa. A edição inicial do Fórum acontecerá, em 16 de abril, no Paraná, na cidade de Toledo, localizada a cerca de 500 Km de Curitiba.

A ação, que integra o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), acontece em parceria com Associação Paranaense de Suinocultores (APS) e Sebrae nacional e reunirá produtores, líderes do setor, parceiros da ABCS, bem como suas afiliadas estaduais e gestores. O Fórum dá continuidade a uma série de diálogos protagonizados pela ABCS com o propósito de levar informação de qualidade ao produtor sobre temáticas que impactam o setor.

Também estão marcados fóruns nos estados do Rio Grande do Sul, em 06 de maio, e Santa Catarina, em 07 de maio, por meio das parcerias com a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS) e a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS). A partir do segundo semestre, a ABCS também levará o Fórum de Bem-Estar e Integração a outras regiões.

De acordo a presidente da ABCS, Marcelo Lopes, o intuito é repassar ao produtor um panorama mundial sobre a implantação de normas de bem-estar animal nos principais países produtores, pontuando seus benefícios e dificuldades. Com isso o produtor brasileiro poderá avaliar qual o modelo mais adequado à sua realidade e quais as políticas públicas que estão à sua disposição para implantar ações e práticas de bem-estar em sua propriedade antes destas se tornarem uma exigência normativa ou mercadológica. “Queremos fornecer ao suinocultor informações de qualidade e torná-lo protagonista desse processo, a fim de que as possíveis mudanças não sejam impostas, mas sim dialogadas com o setor”, reforçou.

Lopes destaca ainda que a suinocultura brasileira passa por um momento de mudanças com a modernização tecnológica e o aumento da produtividade que possibilitarão a conquista de novos mercados. O produtor precisa se atualizar para garantir o acesso a esses negócios e atender aos mercados mais exigentes. Nesse contexto, o debate sobre bem-estar animal tem se ampliado em todo o mundo. Na Europa, por exemplo, onde as regras são mais rígidas, o tema é discutido desde a década de 60 e o não atendimento a esses critérios pode tornar-se uma barreira comercial para aqueles que desejam exportar a países europeus.

 

Integração

Outro ponto de destaque do Fórum é a futura Lei de Integração, um marco no setor que visa facilitar as relações contratuais entre criadores de suínos e indústria. A legislação estabelece diretrizes jurídicas para os contratos e direcionamentos relativos a investimentos compartilhados para atender a demandas de mercado ou normativas, como pode ser o caso do bem-estar animal.

Para começar a vigorar, a legislação ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. O diretor executivo da ABCS, Nilo de Sá, esclarece, contudo, que algumas medidas da Lei já podem ser colocadas em prática pela iniciativa do setor, como a criação de Comissão de Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (CADEC) em cada uma das unidades integradoras. Essa comissão já foi instituída em alguns estados e sua função é defender os interesses dos produtores na relação com a agroindústria, tais como remuneração adequada, qualidade de insumos, entre outros.

Além de trazer direcionamentos práticos e esclarecimento sobre bem-estar e integração aos produtores, o Fórum será uma oportunidade para apresentar ações da entidade para o crescimento da atividade e sustentabilidade da cadeia como o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). O Fundo, além de potencializar as ações de marketing e mercado em prol do aumento do consumo de carne suína no país com foco na sustentabilidade da cadeia, também tem como objetivo levar auxílio técnico e especializado às CADECs constituídas e, assim, ampliar a representação política dos suinocultores juntos aos órgãos reguladores do setor, contribuindo para a expansão de mercados e segurança à cadeia suinícola.

Fonte: ABCS
Publicado em 27/03/2015