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Voltar Publicado em: quarta-feira, 25 de novembro de 2020, 11h44

ABCS pede apoio ao MAPA para retomada das atividades do Plano Estratégico Brasil livre de Peste Suína Clássica

Por meio de ofício a ABCS reforçou a importância de retomar o Plano com o foco na execução do Projeto piloto no estado de Alagoas

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) protocolou ofício no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), esta semana, solicitando a retomada e execução do Plano Estratégico Brasil livre de Peste Suína Clássica (PSC).  Para a entidade nacional atuar no combate e erradicação da doença de PSC na Zona Não Livre (ZnL) é uma prioridade. O presidente da ABCS, Marcelo Lopes explica que 2020 foi um ano atípico por conta da Pandemia do novo Coronavírus e por isso todos tiveram que se adequar, iniciativa privada e pública. “O que a ABCS está propondo com o ofício é a retomada do grupo de trabalho sobre PSC para na sequência iniciarmos o cumprimento do Plano elaborado pelo MAPA”. Lopes reforça que a doença continua na ZnL e atuar na região é fundamental. “Vamos focar em construir o status sanitário de país livre da doença e para isso será necessária uma atuação em conjunto – MAPA e entidades do setor”.

De acordo com o MAPA o plano será executado por partes, pois a ampla área geográfica da ZnL, que abarca diferentes realidades socioeconômicas, dificulta a execução do mesmo de forma contínua.  O presidente da ABCS, Marcelo Lopes reforça que a proposta inicial é realizar uma intervenção de forma regionalizada, a começar pelo estado de Alagoas. “A ideia é que no projeto piloto, que será em AL, seja realizado a vacinação dos animais, juntamente com a intensificação da vigilância, a capacitação para detecção precoce, o atendimento aos focos e a adequação do controle e fiscalização”.

No documento encaminhado à Pasta, a ABCS explica que a suinocultura brasileira tecnificada representa em torno de 1,93 milhão de matrizes e quase 20 mil suinocultores. A diretora técnica da ABCS, Charli Ludtke reitera que o enfrentamento da doença deve ser uma prioridade unificada para toda suinocultura brasileira, visto que se a PSC for notificada na zona livre (ZL), o Brasil pode perder o status sanitário (OIE) na zona livre da doença.  “Atualmente a zona livre do país está dividida em 2 áreas (bloco 1 – SC e RS, bloco 2 – AC, BA, ES, GO, MT, MS, MG, PR, RJ, RO, SP, SE, TO, e DF), processo que priorizou as regiões de maior relevância para produção e exportação de suínos e seus produtos, e o combate da doença é uma causa de toda a cadeia, pois a entrada de PSC em algum estado que esteja localizado na ZL poderá impactar diretamente nas exportações e consequentemente no mercado interno”.

PSC é tema de debate na Câmara Setorial de Aves e Suínos do MAPA

No final do mês de outubro, como membro da Câmara, a ABCS solicitou ao MAPA uma breve apresentação sobre o Plano Estratégico Brasil livre de Peste Suína Clássica (PSC). O médico veterinário e auditor fiscal agropecuário do Departamento de Saúde Animal do MAPA, Guilherme Takeda, contextualizou aos participantes da Câmara as atividades da Pasta para controlar e buscar erradicar a doença e enfatizou que o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, busca a institucionalização e o fortalecimento do serviço veterinário oficial com estratégias regionalizadas.  Após essa apresentação, a diretora técnica da ABCS propôs aos participantes da Câmara a retomada do tema com foco nas diretrizes para 2021. “A ABCS prioriza esse tema e por isso, ainda em 2020, queremos retomar o plano e as principais ações para 2021, para isso contamos com o MAPA e com as demais instituições que representam a iniciativa privada”, reforça Ludtke.