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Voltar Publicado em: terça-feira, 10 de dezembro de 2024, 3h15

Acrismat e IMEA lançam Diagnóstico da Suinocultura em Granjas Mato-Grossenses

Material lançado durante o Seminário da Suinocultura de Mato Grosso traz dados da atividade no estado, destacando seu papel socioeconômico no Brasil

A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), contribuinte do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), lançou em parceria com  o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), um Diagnóstico da Suinocultura em Granjas Mato-Grossenses, na última terça-feira (03/12), durante o Seminário da Suinocultura de Mato Grosso. O material revelou um estudo detalhado do setor, com base em entrevistas realizadas em 83 granjas de diversas macrorregiões do estado, trazendo dados da atividade na região e destacando seu papel socioeconômico no Brasil como responsável por 4,78% da produção nacional.

O levantamento mostrou que as granjas mato-grossenses apresentam grande diversidade de tamanhos, variando de 2 a mais de 10.000 hectares. Entre os sistemas de produção, 38,55% operam como Unidades de Terminação (UT), 32,53% como Ciclo Completo (CC) e 28,92% como Unidades de Produção de Leitões (UPL). Quanto à capacidade, 30,12% das granjas podem acomodar mais de 9 mil cabeças. Essa diversidade reflete modelos de produção adaptados a diferentes perfis de produtores, que variam de pequenos negócios familiares a grandes empreendimentos empresariais.

O estudo aponta também um perfil de produtores experientes, com 75,90% dos suinocultores acima de 50 anos. Apenas 7,23% dos suinocultores são jovens, destacando a necessidade de estratégias para atrair novas gerações à atividade e os desafios da sucessão familiar. A pesquisa evidenciou um alto nível de qualificação entre os produtores: 43,37% possuem ensino superior completo e 8,43% têm pós-graduação. Esse cenário reflete avanços na profissionalização e no acesso a tecnologias e práticas modernas, o que contribui para a competitividade do setor. Contudo, uma pequena parcela, 6,02%, ainda não concluiu o ensino fundamental, indicando áreas nas quais a capacitação pode ser fortalecida.  

Entre os principais desafios apontados no Diagnóstico, estão o acesso ao crédito, considerado difícil ou muito difícil por 57,31% dos entrevistados, e as burocracias no licenciamento ambiental, apontadas por 83,13% dos produtores. Os altos custos de alimentação, que representam até 70% do total, também são um ponto crítico. Para amenizar esses problemas, a pesquisa destaca iniciativas promissoras, como o uso de biodigestores (presentes em 68,67% das granjas) e a prática de compostagem para gestão de resíduos (87,80%). Além disso, 25,30% dos produtores planejam investir em tecnologia para aumentar a eficiência e a produtividade.

Para consolidar o crescimento do setor, o estudo reforça a necessidade de políticas públicas voltadas ao crédito e à capacitação técnica. Com avanços sustentáveis e perspectivas econômicas positivas, a suinocultura mato-grossense está preparada para continuar desempenhando um papel estratégico no cenário agropecuário nacional e global.

Acesse o material completo aqui: https://acrismat.com.br/storage/docs/1600419892787412992-diagnostico-da-suinocultura-em-granjas-mato-grossenses-1-2024-12-05-09-27-6751aa48ee8f5.pdf 

Texto com informações da Acrismat