Dois dias consecutivos que os preços pagos ao produtor sobem vertiginosamente nos principais centros de consumo do país. Certamente as inciativas da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos tem relação direta com o cenário. Depois de três reuniões com o Ministro da Agricultura, Wagner Rossi; uma audiência pública na Câmara dos Deputados, somada a duas reuniões decisivas com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) o mercado de suínos vivos retorna a atividade.

Além disso, um almoço de reinvindicação junto à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) trouxe resultados concretos para o escoamento de animais no mercado interno, já que essa semana o deputado federal e vice-presidente da Frente, Valdir Colatto, se reuniu em Chapecó com o presidente da Cooperalfa, Romeo Bet, para desenvolver uma estratégia comercial visando ampliar as vendas de carne suína, a começar pela rede Superalfa. Outra negociação acontece junto ao presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumo Honda, para aumento de compras diretas de carne suína.

Ainda na comercialização, ações ininterruptas do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) em oito estados, têm colaborado diretamente no aumento de consumo da população. Uma parceria com o Grupo Pão de Açúcar promete uma virada no cenário suinícola, com campanhas de venda em mais de 500 lojas da rede.

Em São Paulo e Minas Gerais, a procura pela carne é grande, e os estados da região Sul do país acompanham a mesma tendência, assim como Mato Grosso e Distrito Federal. Segundo a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS) o quilo do suíno nesta semana foi comercializado a R$ 51,00/@ = R$ 2,72/Kg vivo. Já em Minas, a Associação de Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg) informou venda de suínos vivos para frigorífico de Belo Horizonte a R$2,85.