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Voltar Publicado em: quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016, 8h40

Mais 14 estados brasileiros conquistam certificação como livres de PSC

Mais 14 estados brasileiros conquistam certificação como livres de PSC

PR, SP, MG, MS, MT, GO, TO, RJ, ES, BA, SE, RO, AC e DF são os estados que receberam o reconhecimento

O Comitê Científico da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) reconheceu na tarde desta quinta-feira (18) mais 14 estados brasileiros como áreas livres de Peste Suína Clássica (PSC). Com isso, PR, SP, MG, MS, MT, GO, TO, RJ, ES, BA, SE, RO, AC e DF, receberão oficialmente no final de maio deste ano, durante a Assembleia Geral da OIE, em Paris, a certificação internacional como área livre de peste suína clássica. Também estão nessa lista os municípios de Guajará, Boca do Acre, sul do município de Canutama e sudoeste do município de Lábrea, no Amazonas.

Segundo Nilo de Sá, diretor executivo da ABCS, o reconhecimento representa uma grata vitória para a cadeia suinícola brasileira. “Essa conquista reforça o empenho do Ministério da Agricultura, das defesas estaduais e da iniciativa privada em defender a sanidade do rebanho suinícola brasileiro. Futuramente a certificação poderá ser uma condição obrigatória para a exportação da carne suína. Logo, é um passo importante para que o Brasil se afirme, cada vez mais, como grande exportador da proteína”, destacou.

O reconhecimento internacional é composto por várias etapas. Inicialmente, cada estado deve cumprir as exigências descritas na NI nº 5/2009 e passar por auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para, caso aprovado, ser indicado ao órgão internacional. Depois, o pleito é avaliado pelo Grupo ad hoc, pelo Comitê Científico e, finalmente, pela Assembleia Geral da OIE. No Brasil, apenas os estados do Rio Grande Sul e Santa Catarina possuíam a certificação, conquistada em maio de 2015.

Entre as exigências do código sanitário de animais terrestres da OIE para que se consiga a certificação estão as notificações de suspeita de doença hemorrágica ou aumento de mortalidade, melhorar barreiras sanitárias fixas, estabelecer corredores sanitários e barreiras volantes como alguns dos requisitos.

Segundo o chefe do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques, o reconhecimento será uma garantia de manutenção dos mercados internacionais para a carne suína brasileira. “Nós, do Brasil, nos manteremos no topo das condições sanitárias, evitando retaliações de outros países e ocupando espaço de mercados que, porventura, não tenham status de zona livre da doença”, avalia Marques.

A doença, causada por um vírus, é altamente contagiosa e tem notificação compulsória para a OIE. Provoca febre alta, manchas avermelhadas pelo corpo, paralisia nas patas traseiras, dificuldades respiratórias e pode levar à morte do animal.

Desde meados de 2013, a ABCS lidera a discussão e divulga as informações sobre o tema. A associação nacional sediou, em julho daquele ano, um workshop entre técnicos da OIE, FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e autoridades sanitárias de 22 países da América Latina com o tema “Erradicação da PSC das Américas”.

Na ocasião, foram detalhados os requisitos necessários para o reconhecimento internacional. Já em 2014, a ABCS promoveu um workshop e participou de reuniões para contribuir com as decisões do Mapa sobre o tema bem como para acompanhar a evolução dos estados no cumprimento dos requisitos.

Fonte: ABCS

Publicado em: 18/02/2016