Voltar Publicado em: segunda-feira, 9 de setembro de 2013, 4h59
Semana Nacional da Carne Suína: Campanha da ABCS é destaque no Valor Econômico
Semana Nacional da Carne Suína: Campanha da ABCS é destaque no Valor Econômico
A suinocultura brasileira e o trabalho da ABCS (Associação Brasileira dos Criadores de Suínos) foram destaque no caderno de Agronegócios de hoje (09/09/2013) do jornal Valor Econômico na matéria assinada pela jornalista Alda do Amaral Rocha.
O Valor Econômico é o periódico especializado em economia com maior tiragem e maior repercussão no Brasil, segundo o IVC (Instituto de Verificação de Circulação), com 163 mil leitores diários.
A reportagem teve como fonte o diretor-executivo da ABCS, Fabiano Coser, e apresenta dados sobre a abertura do mercado japonês, a variação da produção e da demanda de carne suína nos últimos anos e sobre as estratégias da ABCS, por meio do PNDS (Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura), para implemento do consumo interno no país.
Leia a reportagem na íntegra abaixo ou no link do jornal http://www.valor.com.br/agro/3262884/suinocultura-busca-elevar-consumo (acesso restrito a assinantes):
Suinocultura busca elevar consumo
Por Alda do Amaral Rocha
Anunciada como um acontecimento que pode mudar a suinocultura brasileira, a abertura do mercado japonês à carne suína in natura do Brasil é importante como “credencial” para o produto nacional no exterior, mas, em termos de potencial de demanda, nada se compara ao próprio mercado doméstico do país. A avaliação é de Fabiano Coser, diretor-executivo da Associação Brasileira de Criadores de Suínos.
“Nenhum mercado no mundo tem o potencial que o mercado brasileiro tem”, afirma Coser. Se o brasileiro adicionar um quilo de carne suína a seu consumo anual, isso significa 200 mil toneladas a mais por ano, observa. E isso não é impossível, uma vez que entre 2011 e 2012, o consumo per capita avançou entre 600 e 700 gramas, para 15,6 quilos. Em comparação com o ano 2000, o incremento foi de 43%. A estimativa da ABCS é de que esse indicador supere 16 quilos este ano e alcance 18 quilos em 2015, com um aumento de 750 gramas a cada ano.
Segundo Coser, a abertura do Japão pode ampliar em 50 mil toneladas anuais, nos próximos anos, as exportações brasileiras do segmento, que em 2012 somaram 582 mil toneladas. O volume é importante, mas o mais relevante é que a abertura do mercado japonês “é uma credencial de qualidade da carne suína brasileira” para acessar outros mercados, afirma ele.
Em sua avaliação, não será necessário ampliar investimentos para atender o mercado japonês. Isso porque considerando o plantel existente e a capacidade produtiva é possível ampliar em 10% a 15% a produção de carne suína no Brasil, que alcançou 3,483 milhões de toneladas em 2012. “Isso é possível só com o aumento do peso de abate”.
Ainda que o potencial de crescimento no mercado interno seja evidente, o setor tem de recorrer a estratégias de marketing para tentar ganhar espaço, já que a maior parte do consumo se dá na forma de produtos industrializados, e o consumo de carne suína in natura é menos difundido que o de outras carnes. “Queremos inserir a carne suína no dia a dia das famílias”, diz Coser.
Para obter avanços no mercado doméstico, o setor produtivo promove uma campanha nacional que envolve produtores, processadores e um varejista, o grupo Pão de Açúcar.
Uma das estratégias é a capacitação de chefes de açougue da varejista para que façam cortes suínos menores, diferenciados e especiais. Além disso, serão feitas ações nos pontos de venda, entre o período de 2 a 16 de outubro, com vistas a elevar as vendas.”
Fonte: Valor Econômico de 09/09/2013