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Voltar Publicado em: sexta-feira, 12 de abril de 2024, 3h55

Tendências 2024: Estudo aponta que a Geração Z tem predisposição a consumir mais carne 

A carne suína entra como opção de consumo para as gerações Z e Millennials que estão cada vez mais preocupadas com o bem-estar animal e benefícios para a saúde 

A pesquisa PACT, realizada pelo Meat Institute Protein da Technomic nos Estados Unidos, nos trouxe dados interessantes a respeito do consumo de proteína animal, em especial para a geração Z. Foram feitas análises com base no comportamento dos consumidores norte-americanos de diferentes gerações, trazendo dados que nos mostram percepções distintas e que favorecem o consumo de carne entre as gerações mais jovens. A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) entende essa pesquisa como uma tendência positiva e um balizador principalmente por abrir espaço para experimentação e conquista de público também entre os consumidores brasileiros.

Ao contrário de outros setores, onde a desconfiança dos consumidores tem sido evidente, esse estudo apontou que a confiança nas proteínas animais se manteve estável. Outra informação observada é de que o público entre 18 e 24 anos tem o maior potencial de difundir informações, sendo assim, são os principais responsáveis por influenciar outras pessoas a respeito do consumo da proteína animal. Além disso, o destaque vai para a pretensão de consumo, tendo em vista que a pesquisa nos mostra que as gerações Z e Millennials estão mais abertas a consumir frango, carne suína e carne bovina, em comparação com as gerações mais velhas. 

O estudo também apontou alguns dos fatores que influenciam os consumidores a comprarem a proteína animal, como: saúde, bem-estar animal e segurança alimentar, em especial o público mais jovem, que considera os dois últimos como fatores fundamentais no processo de decisão de compra. 

Uma outra constatação que pode surpreender muitas pessoas é de que a geração dos Millennials é mais propensa a confiar em informações publicadas a respeito da proteína animal do que a geração Z, e até mesmo do que os próprios Baby Boomers, pois segundo o estudo, a geração mais velha é mais cética quanto a informações disponíveis. 

Trazendo dados gerais, 55% dos consumidores demonstraram confiar mais nas informações publicadas por especialistas da saúde. Para a geração Z, é necessário um esforço maior buscando elevar sua confiança através de abordagens mais específicas de comunicação.

Para o presidente da ABCS, “Os dados publicados estão em consonância com o trabalho desenvolvido pela ABCS e apoiada pelos produtores, indústria e varejo, que buscam cada vez mais uma comunicação transparente para entender as dores e se aproximar ainda mais dos consumidores de todas as gerações”, conclui.  

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